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TV Digital - Um pouco além do esperado

A seguir lê-se um interessante artigo de Thais Waisman (Thais@futuro.usp.br) sobre a TV Digital e a sua interação na educação.

TV DIGITAL INTERATIVA NA EDUCAÇÃO: AFINAL, INTERATIVIDADE PARA QUÊ?


Este artigo trata de pensar os usos socialmente relevantes da TV Digital Interativa no Brasil. O fato da definição do padrão de transmissão digital terrestre estar na agenda do Governo Federal para uma tomada de decisão breve, faz com que tenhamos que considerar os usos importantes deste veículo de comunicação na educação, ocupando espaços criados pelo Telecurso 2000, agregando novas oportunidades e discutindo a importância da interatividade no contexto da aprendizagem e das mídias digitais. A TV Digital Interativa é um meio de disseminação de informação dirigida à educação e que apresenta elementos da TV, da internet, do rádio e do vídeo, modificando os hábitos de consumo e de atitude do usuário, proporcionando novas formas de relacionamento com a TV, as mídias digitais e a nova condição da interatividade.



Introdução

Muito se tem falado ultimamente deste tema TV Digital Interativa, porém poucos textos tratam do assunto interatividade e a relação do consumidor e usuário final com esta nova mídia que se apresenta. Parece que o país está aguardando a fase da definição do padrão, para então se posicionar e começar a entender o que poderá ser feito localmente, mas como esta definição bate à porta, alguns estudos interessantes já mostram os direcionamentos possíveis.

Dados mundiais mostram que há mais de 24 milhões de casas conectadas na Europa e Ásia, possuindo um set top box (caixa preta ou conversor), sem contar os usuários americanos. As vias de acesso variam de satélite a cabo, podendo passar pela fibra ótica e aéreo-terrestre. Com esta nova parafernália digital, o telespectador poderá manter um certo nível de interatividade com o aparelho e até utilizá-lo como gerenciador de várias atividades dentro da casa, como controle de estoque, controle de alarme, secretária eletrônica e outros.

O público leigo deve estar se fazendo a pergunta clássica: para que eu preciso de mais uma parafernália na minha casa, se nem uso o que tenho? E a resposta vem imediatamente quando se observam índices incríveis de participação do público em programas como Você Decide, Casa dos Artistas, Show do Milhão e até do antigo vídeo game interativo pela TV – HUGO. Isto nos leva a uma importante necessidade intrínseca e incorporada do ser humano: a de participar, o desejo das pessoas de se pronunciarem e de saírem da posição de passividade, para o outro extremo que seria a TV e os canais de comunicação como vias de mão dupla no processo de comunicação!


Aqui cabe um pequeno parêntesis para explicarmos o que poderá compor a TV Interativa, ou seja, os canais virtuais e o enhanced TV. Os canais virtuais estão mais diretamente relacionados a serviços oferecidos ao usuário, como home banking, canal do tempo, guia eletrônico de programação, compras, votação, perguntas e respostas. O enhanced TV estaria mais relacionado com a programação existente (que pode ser perfeitamente aproveitada), agregando-se elementos informacionais e que permitem também uma interatividade, ou seja, uma intervenção do telespectador no conteúdo exibido. Por exemplo, se você está assistindo um documentário e quer saber mais informações sobre aquele tema, ou outros programas relacionados, ou sites na internet, ou livros, ou responder perguntas ou mandar uma pergunta para o expert da emissora, ou uma mensagem para algum outro usuário que está assistindo ao programas, isto tudo será possível com o simples manejo de um controle remoto semelhante ao já utilizado pelas pessoas, mas com quatro botões coloridos que indicados na tela, designam a que se referem quando o usuário aperta aquele simples comando.


I - Inclusão cidadã

Imaginem a revolução e o avanço para simples cidadãos que, por todos os motivos já exaustivamente mapeados pelos inúmeros trabalhos sobre Inclusão e Exclusão Digital pode representar. Ora, em torno de 15% da população tem acesso ao computador, mas em torno de 38 milhões de lares tem pelo menos uma TV . A capilaridade da mídia TV é enorme e a sensação de inclusão e a incorporação que o cidadão poderá sentir ao usar a TV e ver que ela lhe dá poderes de cidadania, de decisão, de escolha, de participação, de acesso a informações que antes estavam restritos a internet ou outros meios que não fazem parte da cultura e do capital social desta grande massa de indivíduos.

Num exercício simples, imaginem o uso que se pode dar no setor educacional, onde programas como Telecurso 2000, programas profissionalizantes como do SEBRAE e SENAC podem ter um peso enorme na formação e educação desta massa que não pode freqüentar escolas formais e não tem acesso ao computador. Há uma experiência americana, WISH TV que conecta pessoas simples da periferia de estados como Califórnia e Louisianna, via cabo, com a escola, através da TV Interativa. Neste projeto, pais, alunos e professores comunicam-se pela TV, pais fazem algumas atividades escolares com os filhos via TV e professores e pais trocam informações a respeito da vida escolar do filho. O resultado é diminuição da exclusão digital, aceitação simples desta mídia pelos pais e maior rendimento dos filhos na escola pelo simples fato dos pais estarem presentes.


Devemos deixar claro que a TV Interativa não é um computador e uma mídia não irá substituir a outra. Esta é uma grande tendência do discurso de experts quando uma nova mídia aparece: morte para uma e o céu para a outra. Temos que começar a pensar no grande desafio que é a convergência inteligente das mídias atualmente disponíveis e de que forma podemos tirar benefícios sociais, econômicos e culturais para o nosso país, tão carente de soluções de grande capilaridade.

Na Europa, continente mais desenvolvido no uso da TV Interativa, a necessidade de sofisticados sistemas de interatividade dos set top boxes começa a surgir agora, muito depois do estabelecimento e incorporação pelos usuários. Disto tiramos uma importante lição: as soluções mais eficazes são as mais simples. O capital social, o capital cultural e a cultura tecnológica de uma população devem ser respeitados sempre, pois o período que nos espera em breve é de aculturamento e transição, de aprendizagem coletiva de uso e aplicação desta nova TV.

TV Interativa não é somente comércio como querem alguns, não é só entretenimento como querem outros e nem só mais uma tecnologia que vem para que o povo invista mais uma fatia do seu salário. É uma nova filosofia do processo de comunicação, do processo de aprendizagem, de encontros e trocas, de conhecermos nosso pares que estão assistindo ao mesmo programa que nós e que podem ter as mesmas idéias e necessidades. É uma forma de resgate do sentido do coletivo e das comunidades, das redes de informação e aprendizagem beneficiadas e facilitadas pela tecnologia.


II - Mudança de hábitos

A nova tecnologia da TV Digital Interativa trará severas mudanças ao meio televisivo, aos hábitos de consumo, aos ambientes de aprendizagem, ao modo como os indivíduos se relacionarão com essa nova mídia. Como principais exemplos, podemos citar:

  • nova relação sensorial-cognitiva do aspecto de 16 X 9

  • vídeo digital de alta resolução

  • vários canais de áudio digital

  • maior imunidade aos fantasmas e ruídos com perceptiva melhoria da qualidade de imagem

  • viabilidade de trafegar simultaneamente canais de dados (datacasting)

  • possibilidade de múltiplos canais em resolução standard (SDTV) numa mesma faixa de 6 MHz.

  • Video-on-demand, personal video recorder, pay per view

  • Video games, apostasy jogos

  • canais de TV personalizados

  • email, SMS (short message servce), videoconferência

  • acesso à internet, chat com o key speaker do programa

  • internet banking

  • propagandas interativas onde com um simples click pode-se comprar o produto como resposta direta aos anúncios

  • t-commerce

  • novos ambientes de aprendizagem (corporativo e institucional, mesclando ambiente de trabalho com ambiente de aprendizagem, tanto do ponto de vista presencial e físico, como digital e interativo no mundo virtual)


Assim como as TVs preto-e-branca foram substituídas gradativamente por TVs coloridas, os equipamentos atuais de captação, pós-produção e exibição serão substituídos ao longo do tempo, quer seja por set top boxes digitais, quer seja pelas novas TVs digitais. As TVs irão evoluir para atender e tirar proveito de todas as características potenciais da convergência de mídias, explorando ao máximo a capacidade de transmissão oferecida pelas técnicas digitais em desenvolvimento.

Novas redes surgirão, novos provedores de conteúdos e toda uma nova parafernália tecnológica com profissionais especializados irá movimentar um mercado enorme, onde o consumidor poderá usufruir, se quiser, do controle sobre a programação, sobre o que quer escutar e ver. Pela possibilidade de uma via de mão dupla instalada, a bidirecionalidade, onde a TV não será apenas a comunicação de um para muitos, mas incluirá o modelo de comunicação já presente na internet, de muitos para muitos, a DTV parece ser um killer application por si só na interatividad


III - Os empreendimentos educacionais

Empreendimentos voltados para a TV Digital Interativa são ainda um grande desafio para pesquisadores, técnicos e empresários. Os recursos envolvidos numa iniciativa de caráter televisivo via iTV são significativamente maiores que aqueles despendidos quando se produz conteúdo para internet. Mesmo assim, a justificativa dessa proposta faz-se clara quando percebemos que o mundo está caminhando rapidamente para este tipo de iniciativa, especialmente no setor educacional, apesar das tímidas experiências que se têm notícia.

Segundo a Unesco, a taxa de repetência de crianças brasileiras no nível básico está em 24%. O Brasil é o recordista do continente latino-americano. Segundo estatísticas mais recentes divulgadas pelo Ministério da Educação, a taxa de repetência de 2000 - que usa dados de 1999 - é de 21,6% no nível fundamental e de 18,6% no médio. Na avaliação da Unesco, há problemas na qualidade do ensino.



WISH TV

Um excelente benchmarking pode ser feito com a World Gate e o Wish TV (www.wgate.com), ou seja, um projeto em andamento que envolve escolas, residências, pais, professores e alunos conectados via cabo, utilizando os recursos educativos da TV Digital e da internet banda larga. A pouca participação dos pais no processo educativo dos filhos, no que diz respeito à vida escolar ou tempo passado dentro das escolas, é um fator crítico que assola várias comunidades no mundo todo. Para resolver esta questão crucial e diminuir o gap entre pais e filhos, escolas e pais e mesmo o fosso digital, o programa The WISH TV (WorldGate Internet School to Home) foi desenvolvido nos EUA e utiliza-se da tecnologia disponível de TV digital via cabo e, conseqüente acesso à internet. WISH TV provê acesso à Internet para estudantes e professores na escola e nas residências, através do sistema a cabo e set top boxes instalados. Isto resolveu um outro problema que era o custo das chamadas telefônicas e dos provedores de acesso, além da velocidade de navegação e potencialidade para uploads e downloads mais velozes. Este tipo de iniciativa provou ser uma solução prática, uma vez que beneficia a todos que estejam conectados por cabo e possuam um key board ou teclado


IV - Usos socialmente relevantes

O Relatório Integrador dos Aspectos Técnicos e Mercadológicos da Televisão Digital versão 1.0 de 28/03/2001, mostra uma grande expectativa que a ANATEL deposita nos usos sociais da TV Digital, disseminando e tornando acessíveis serviços vitais para a população em geral, dentre eles a educação à distância. Neste mesmo relatório da Anatel, no capítulo sobre “Expectativa dos usuários brasileiros para a televisão do futuro”, fica clara a disposição favorável do nosso público em relação aos recursos e facilidades que a TV Digital poderá trazer para seu cotidiano. Cabe lembrar igualmente a menção ao fato de que a TV Digital é um aparelho em tese mais simples de se operar do que o microcomputador e mais abrangente, pois mais pessoas o utilizam.


Apesar da “popularidade” da internet, o Brasil ainda não é um país on line e demorará um pouco para sê-lo. Em relatório da OECD de 2001, aponta-se 2,9% da população brasileira com acesso à internet; em contrapartida, mais de 35 milhões de residências no Brasil (mais de 90%) têm aparelhos de TV, provando a capilaridade desta mídia, do seu poder e do potencial desta demanda reprimida por conteúdos de maior informação ou como veículo de educação neste país.

O estudo feito pela autora para o CPqD (Centro de pesquisa e Desenvolvimento) revela que as aplicações socialmente relevantes par ao brasileiro e que poderiam te rum grande impacto no uso e aceitação da Tv interativa são: tele-educação, telemedicina, inclusão digital e governo eletrônico.

Tendo em vista o movimento concreto de países que já operam com a TV Digital, juntamente com a expectativa positiva do público brasileiro, os projetos de integração social e educacional, mais propriamente de inclusão digital, através da especificação e desenvolvimento dos aplicativos interativos para produções voltadas especificamente para a aprendizagem são o foco de estudos e pesquisa do LABITV – Laboratório de TV Interativa e Multimeios da Escola do Futuro da USP.

Atualmente, as interfaces disponíveis privilegiam o comércio, os jogos, o home-banking, a publicidade, o e-mail, enfim, uma série de propriedades que servirão para alavancar o negócio iTVl; além de comporem a seara de ferramentas que possam tornar mais atrativa a TV para uma geração que foge dos padrões normais da TV estática, ou seja, o Young People Generation.


V - LABITV


O LABITV é um laboratório de pesquisa que entende que o seu papel seja o de promover, paralelamente aos esforços da iniciativa privada, as investigações, análises, projetos, desenvolvimento de meios e ferramentas, de tecnologias e de expertise que possam incluir a iTV como mais um instrumento nesse contínuo esforço que é o de disseminar conhecimentos em nosso país.


Seus três focos principais serão:

  • iTVeducação, dedicado às produções televisivas educacionais em Enhanced TV;

  • Multimeios Aprendizagem, dedicado aos projetos localizados, que farão uso conjunto de TV Digital, Internet, Satélite/PC, e que atenderão às Escolas e Empresas;

  • Escola Kids, dedicado à produção de conteúdos lúdico-interativos educacionais veiculados por TV Digital.


Nossa proposta, portanto, é a de estabelecer o ciclo completo da TV Digital Interativa neste recorte específico constituído por escolas e residências:

  • desenvolvimento de aplicativos voltados para a aprendizagem

  • produção de programação educativa – enhanced TV e canal virtual

  • instalação de um conjunto limitado de set-top box em residências e escolas

  • transmissão e interação através de canal de retorno (telefone)

  • estudos avaliativos dos resultados obtidos ao longo do ciclo de implantação.



Objetivos específicos

  • Especificações de aplicativos educacionais

  • Pesquisas sobre arquitetura de navegação p/ programa interativo

  • Definição de padrões de interatividade – comunicação com o usuário

  • Produção de pesquisa qualitativa e quantitativa em iTV

  • Estudo de convergência de mídia: internet e iTV em projetos integrados de convergência inteligente das mídias disponíveis

  • Formação de profissionais para a área

  • Produção de programação Enhanced TV , num primeiro momento e depois interativo, conforme disponibilidade.

  • Definição e desenvolvimento dos formatos e conteúdos para produção de programas interativos

  • Estabelecimento de processos e procedimentos para produção de programas interativos

  • Definição de processos consistentes de avaliação das atividades dos usuários, quer seja em termos de preferência de programação, quer seja como performance no âmbito da aprendizagem

Metodologia geral de trabalho

Pretende-se entender o ciclo completo de ensino e aprendizagem pela mídia TV, enriquecida com os recursos que a TV Interativa pode proporcionar. A avaliação da performance no processo de aprendizagem de alunos, tanto de Ensino Fundamental, quanto de Ensino Médio, assim como da educação de adultos, que irão fazer uso da programação educativa veiculada pela TV Interativa, é um instrumento vital do ponto de vista do interesse, mudanças de comportamento, aceitação da nova tecnologia, dificuldades, encontradas, falhas na metodologia, motivação de alunos, professores e cidadãos e outros parâmetros que irão nos indicar os melhores e mais adequados usos desta nova mídia, norteando produções futuras para a inclusão social e inclusão digital da população brasileira.

Através de capacitação tecnológica para o uso das mídias internet e TV Digital, os professores, pais e alunos trabalharão com novos conceitos da educação para a sociedade da informação e do conhecimento, visando inovar sua prática didática junto aos alunos, maior participação dos pais no processo educacional e mais recursos midiáticos para os alunos, inovando o conceito de estudar.


VI - A TV educacional

Esta pesquisa tem um caráter absolutamente inédito no que diz respeito ao olhar educacional da mídia TV, agora assumindo um outro papel dentro do contexto de vida e hábitos da população em geral. Com a facilidade de uso do laboratório de desenvolvimento e produção interativa multimeios: TV Digital e internet implantado na Escola do Futuro da USP, assim com o acordo institucional com o CPQD que permitirá o uso do seu Laboratório de Usabilidade e a realização da pesquisa em campo, pretende-se alcançar os seguintes resultados:

  • Capacidade de especificar e desenvolver aplicações e interfaces na área de educação em ambientes de TV Digital Interativa, tanto para o ensino quanto para o trabalho;

  • Análise doc comportamento do usuário e as respostas do público alvo do projeto ;

  • Especificação dos processos para a produção de conteúdo interativo;

  • Treinamento de professores da rede pública estadual e municipal para a utilização produtiva e otimizada da TV Digital Interativa, em caráter experimental, inicialmente;

  • Entendimento da possibilidade de uso dos recursos de aplicativos disponibilizados na iTV no âmbito educacional:

  • Guia eletrônico de programação educativa

  • VOD de cursos e programas já veiculados

  • Web site de apoio

  • Solicitação dos vídeos pelo web site

  • Serviços interativos de apoio ao estudante como: home banking, tempo, livraria,

  • news , vídeos, outros programas – objetivo é situar o aluno no mundo real

  • Quizzes , Q/A simplificados, votação

  • Suporte à lição de casa, trabalho por projetos, testes, revisões

  • Suporte ao aluno e aos pais para o mercado – teste vocacional + oportunidades de trabalho + conhecimentos que deve adquirir para determinada posição + cursos para que ele atinja os objetivos


Conclusão


O ciberespaço e a Tv interativa são realidades que convivem lado a lado, inseparáveis e realidades inevitáveis. O que devemos é preparar-nos para tal mudança, entendendo os processos, criando metodologias,

Desenvolvendo produtos e testando no campo, ou seja, dentro das escolas, com alunos, pais e professores participando do processo, afinal, não dá para lançar um produto sem envolver os próprios consumidores, assim como não se pode depender do mundo globalizado, ao contrário, esta é a hora e o local para o Brasil marcar presença neste cenário mundial.


Bibliografia


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